terça-feira, 9 de junho de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Bucolismo urbano
Sombras dadas
Nunca te mandarei restos de flores.
Enquanto o sol cair por detrás das edificações
Dar-te-ei a sombra daquela rua calada,
Estreita e sincera,
Quase nascida em preto e branco.
Resvala a luz...
Deitam-se os prédios e as arvores,
Esticam-se pelo chão,
Louvam quem passa.
Sedo-lhe as minhas impressões,
É seu aquilo que não possuo,
Mas que sempre será meu.
Ofereço-lhe apenas o que tenho de melhor:
as sombras da minha visão.
Nunca te mandarei restos de flores.
Enquanto o sol cair por detrás das edificações
Dar-te-ei a sombra daquela rua calada,
Estreita e sincera,
Quase nascida em preto e branco.
Resvala a luz...
Deitam-se os prédios e as arvores,
Esticam-se pelo chão,
Louvam quem passa.
Sedo-lhe as minhas impressões,
É seu aquilo que não possuo,
Mas que sempre será meu.
Ofereço-lhe apenas o que tenho de melhor:
as sombras da minha visão.
Thiago de Melo
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